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2 années 283 jours il y a

Para Refletir..

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Há um ano atrás, quando estávamos planejando as festas de final de ano, fizemos muitos planos para 2020. Reclamamos muito de 2019. Reclamamos mais do que agradecemos, não é verdade? Daí, chegou o tão esperado 2020.
Quantos sonhos e planos... Quantos planejamentos e expectativas por um ano de número par, dois mil e vinte. E 2020 foi um ano ímpar, diferente de tudo que já vivemos até hoje.
Famílias separadas, avós adoecendo sem ver os netos. Netos sem afagos dos avós, pai e mãe longe de seus filhos. Filhos longe de seus amigos.
Partidas sem despedidas... Muito choro sem entender porquê tão rápido. Sorrisos sob, máscaras, rostos cansados com marcas de máscaras. Mãos aflitas à procura de água, sabão e álcool em gel, médicos e profissionais da saúde exaustos, cidades vazias, hospitais cheios, cemitérios sendo preenchidos de rico, pobre, velho, jovem, crianças, negros, brancos, artistas famosos, anônimos, gente  dos quatro cantos do mundo indo para o mesmo lugar, um lugar sem volta... Um vírus e milhões de sonhos cancelados. Um vírus e milhares de famílias destruídas. Um vírus e milhões de expectativas trancadas em casas.
E você, que lição tirou de tudo isso? Já agradeceu por ter chegado até aqui? Você entendeu que os planos de Deus são diferentes dos nossos? Você entendeu a importância do Agradecer? Você entendeu a importância e  a falta que um  abraço faz? Você entendeu que a sua família vale muito? 
Você entendeu que a ganância pelo dinheiro não vale a pena? Você entendeu que a cor da pele não faz diferença? 
Você entendeu a importância de viver o hoje? A importância de dizer eu te amo pra quem você ama agora? A importância de pedir perdão a quem você ofendeu? Você entendeu que bens materiais como:  roupa de marca, o carro novo e a casa tão cobiçada nada disso você leva quando se vai?
Você entendeu a importância dos minutos com seus filhos? Você sabia que muitas famílias não vão comemorar o natal esse ano? Você sabia que você é privilegiado se tem uma família reunida neste Natal? Você entendeu o que é gratidão? 
Gratidão é agradecer a Deus por cada minuto vivido, é ter aconchego da família, é poder respirar e sorrir sem máscaras.
Gratidão é poder compartilhar um abraço fisicamente, é viver o hoje intensamente, é viver em harmonia.
Então vamos orar e agradecer pelo ano de 2020 e planejar menos em 2021? Vamos somente orar por dias melhores? Vamos aproveitar mais cada minuto ao lado de quem a gente ama? Vamos reclamar menos? Vamos deixar Deus conduzir a maneira Dele? Vamos refletir o que realmente importa? 
Cada minuto vale muito, lembre-se disso!
Cada minuto importa.
Que Deus nos abençoe!

Por: Marcos Porto



Quando a gente vai embora...

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A GENTE VAI EMBORA... e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.
A GENTE VAI EMBORA... sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.
A GENTE VAI EMBORA... se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.
A GENTE VAI EMBORA... as brigas, as grosserias, a impaciência, serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor.
A GENTE VAI EMBORA... e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. Os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.
A GENTE VAI EMBORA... e o mundo continua normal , como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.
A GENTE VAI EMBORA... pois é.  É bem assim: Piscou, a vida se vai... O cachorro é doado e se apega aos novos donos.
Os viúvos se casam novamente, andam de mãos dadas e vão ao cinema.
A GENTE VAI EMBORA... e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora. Quando menos se espera... 
A GENTE VAI EMBORA.  Aliás, quem espera morrer?
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor.
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. Talvez a gente esperasse menos dos outros...
Se a gente esperasse pela morte, talvez perdoasse mais, risse mais, saísse à tarde para ver o mar, o pôr do sol, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.
Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber. 
O tempo voa.  A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa!  Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque... 
A GENTE VAI EMBORA o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.
O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O POUCO TEMPO que lhe resta?!
Que possamos ser cada dia melhores, amorosos, humildes, e que saibamos reconhecer o que realmente importa nessa passagem pela Terra!!!
Até porque... A GENTE VAI EMBORA...”

By: Someone


"A verdade é uma terra sem caminhos"

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Escrito por Krishnamurti em 1980 a pedido da sua biógrafa, Mary Lutyens.
O núcleo do ensinamento de Krishnamurti está contido na declaração que ele fez em 1929 quando disse “A Verdade é uma terra sem caminhos”. O homem não pode chegar a ela através de nenhuma organização, através de nenhum credo, através de nenhum dogma, sacerdote ou ritual, não através de nenhum conhecimento filosófico ou técnica psicológica. Ele tem que a encontrar através do espelho da relação, através da compreensão do conteúdo da sua própria mente, através da observação e não através da análise intelectual ou da dissecção introspectiva.
O homem construiu em si próprio imagens como uma cerca de segurança – religiosa, política, pessoal. Estas manifestam-se como símbolos, ideias, crenças. A carga destas imagens domina o pensar do homem, as suas relações e a sua vida quotidiana. Estas imagens são as causas dos nossos problemas porque separam o homem do homem. A sua percepção da vida está moldada pelos conceitos já estabelecidos na sua mente. O conteúdo da sua consciência é toda a sua existência. A individualidade é o nome, a forma e a cultura superficial que ele adquire da tradição e do meio. A singularidade do homem não reside no superficial mas na libertação completa do conteúdo da sua consciência, que é comum a toda a humanidade. Ele não é portanto um indivíduo.
A liberdade não é uma reação; a liberdade não é uma opção. É pretensão do homem achar que, porque tem opção, é livre. Liberdade é observação pura sem direção, sem medo da punição e da recompensa. A liberdade existe sem motivo; a liberdade não está no fim da evolução do homem, mas jaz no primeiro passo da sua existência. Na observação começamos a descobrir a falta de liberdade. A liberdade encontra-se na consciência sem escolha da nossa vida e atividades cotidianas.
O pensamento é tempo. O pensamento nasce da experiência e do conhecimento, que são inseparáveis do tempo e do passado. O tempo é o inimigo psicológico do homem. A nossa ação está baseada no conhecimento e por conseguinte no tempo, portanto o homem é sempre escravo do passado. O pensamento é sempre limitado e por isso vivemos em conflito e luta constantes. Não há evolução psicológica. Quando o homem se tornar consciente do movimento dos seus próprios pensamentos, verá a divisão entre o pensador e o pensamento, o observador e o observado, o experienciador e o experienciado. Descobrirá que esta divisão é uma ilusão. Só então há observação pura que é perceptibilidade sem qualquer sombra do passado ou do tempo. Esta perceptibilidade atemporal provoca uma mutação radical, profunda na mente.
A negação total é a essência do positivo. Quando há negação de todas as coisas que o pensamento produziu psicologicamente, só nessa altura há amor, que é compaixão e inteligência.

(Direitos de Autor ©1980 Krishnamurti Foundation Trust Ltd)

Existe vida após o parto?

No ventre de uma mãe havia dois bebês.
Um perguntou ao outro:
- Você acredita em vida após o parto?
O outro respondeu:
- É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.
- Bobagem, disse o primeiro.
- Que tipo de vida seria esta?
O segundo disse:
- Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora.
O primeiro retrucou:
- Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação.
O segundo insistiu:
- Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.
O primeiro contestou:
- Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?
- Bem, eu não sei, disse o segundo, mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós.
O primeiro respondeu:
- Mamãe? Você realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?
O segundo disse:
- Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.
Disse o primeiro:
- Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe.
Ao que o segundo respondeu:
- Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa."
Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.

Voltei pra mim e a magia aconteceu.

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Parei de insistir onde não havia o que procurar.
Parei de pedir com as mãos fechadas.
Parei de esperar em cadeiras ocupadas.
Parei de colocar minhas expectativas em pessoas indisponíveis para mim.
Parei de fingir que o outro me entendia.
Parei de colocar os olhos e a esperança em corações que não queriam bater ao meu lado.
E aí, aconteceu a magia.
Voltei para mim, como único destino possível.
Voltei para mim, como único caminho disponível.
Voltei para mim, como o único reencontro pendente.
Voltei a mim e consegui ver minhas costelas, as dores e a minha alma desidratada, suplicando por água.
E me recebi. 
Me perdoei. Me deitei em meu ombro. 
Chamei por mim com a minha própria voz. 
Me encontrei. 
Diferente, mas ainda intacta
E me tive outra vez. 
Me tenho de novo.
Então, outra magia aconteceu.
Subitamente, percebi que tenho as chaves das portas que eu quero abrir.
Aqui, dentro.
Lá fora só estão as fechaduras.
Mas eu decido onde e de mim depende como.
Eu decido onde.
Eu escolho como...
Eu escolho com quem...
Eu decido o que quero...
Eu decido o que eu mereço...
Mais tarde, entendi que essa magia sempre esteve comigo,
Pois, na verdade, ela nunca se foi.
Sempre esteve aqui dentro.
Mas eu não me permitia vê-la, 
Pois estava me rejeitando.
Assim, foi necessário descer às minhas sombras para ressuscitar.
Me abracei  
Me aceitei. 
E segui. 
Agora, mais viva que nunca.
By: Witch Wolf