psiquiatra

 Essa nossa mania de idealizar tudo e acreditar mais na idealização do que na realidade, acreditar mais na ilusão criada por nossa mente, do que acreditar no real, no que de fato acontece.

O amor pode ser incluído dentro do panteão (gigantesco e volumoso panteão) de coisas que criamos e depois nos devotamos tanto a isso que ignoramos a realidade. O amor não existe. Nunca existiu e nunca existirá. Não existe pessoa perfeita, que vai te completar, que vai te fazer feliz. Não existe pessoa que te ame. Não existe pessoa que queira te fazer feliz (felicidade: outra coisa que não existe).

Construímos (se construiu porque eu não construí nada) uma imagem do amor tão longe da realidade, tão impregnada de ilusões, que fica fácil saber porque existem tantas pessoas se decepcionando com ele. A decepção é uma consequência natural de uma expectativa sobre algo que não existe.

O amor não existe (não esqueça que Deus é amor). Pare de se enganar, pare de criar fantasias babacas. Pare com isso.

Mas você pode vir me dizer: e as pessoas que vivem há tanto tempo juntas e são felizes? Essas pessoas apenas acostumaram-se umas às outras. É como alguém que tem um livro há tanto tempo que não consegue se imaginar sem ele. O princípio é o mesmo.

O que existe é um relação de troca, onde você se relaciona com alguém que pode lhe oferecer algo que lhe beneficia. Só isso. Você está sempre procurando alguém não que lhe ame, mas que lhe satisfaça.

Nunca acredite quando alguém disser: “Eu te amo”. Porque não será verdade.

Autor:desconheço

(...) " Um ser humano inteligente discute idéias. Um ser humano mediano discute comportamentos, como fatos, estilos e conceitos. Um ser humano superficial discute pessoas, suas roupas, projeção, imagem".

Fonte: Livro O Semeador de Idéias de Augusto Cury

 Estava eu pensando no amor, no que ele é, quando de repente me perdi em meus pensamentos, e dormi. Enquanto isto... Sonhei, que conhecia uma pessoa chamada "Raiva". Começamos a conversar e ela começou a falar de como ela era como pessoa: -Eu sou, sincera, não tenho medo de magoar, quase sempre quando estou presente em uma discussão saio ganhando; não pense que gosto disso, mas é a verdade.   Depois que conheci a raiva, andei por uma rua muito linda, foi então que conheci a "Traição", nossa, ah, como ela é linda, um sorriso cativante, um perfume único; ela chegou perto de mim e começamos a conversar. -Eu sou a traição, sou uma pessoa cativante, persuasiva, minha beleza é tanto que por mais que tentem, poucas as pessoas que conseguem me resistir. Sou do tipo de pessoa que te dou todo o prazer do mundo por um breve momento; e quando consigo o que quero, mostro tudo o que você  perdeu por um breve momento de prazer, e então quando vejo meu dever comprido, vou embora.   Continuei minha caminhada, por uma rua escura, mas tinha sua beleza, foi então que encontrei a "Paixão", ela estava sentada em torno a uma fogueira enorme. Ela com toda sua educação convidou-me a sentar; sentei-me, e por um breve momento olhei-a e contemplei seu olhar magnífico. Enquanto eu a contemplava ela falava de si própria: -Eu sou a "Paixão", muitos me confundem com o Amor, mas somos muito diferente; eu estou sempre presente na vida de todos, por mais que muitos dizem que não, sempre estou. Eu gosto do fogo, ou melhor eu sou o fogo, sou um dos sentimentos mais vistos e conhecido pelo mundo; mas eu andava muito sozinha, foi então que conheci a TRAIÇÃO, haa a traição, fizemos amizade muito rápido, desde então onde estou,quase sempre ela esta.   Me despedi da PAIXÃO e fui andando na mesma rua, cheguei a uma cabana sem forma e vazia, e lá se encontrava a MOÇA chamada "AMOR", com um sorriso deslumbrante, ela me chamou para entrar, entrei, sente-me ao seu lado; fiquei contemplando-a e esperando ela começar a falar de como ela era, mas ela era diferente, não falou nada, foi então que pedi: -Amor me fale de você; então ela me olhou profundamente nos olhos e disse tudo bem, parou por um instante, tomou fôlego e começou. Eu me assustei pois eu via os seus lábios se movendo de uma forma  sutil e delicada; mas não ouvia sua vós; e me assustei mais ainda quando ela foi desaparecendo aos poucos até que.....ACORDEI.  Foi então que percebi,que nem todos os sentimentos podem ser descrevidos. E quando consigo te explicar o que é o amor, é que consigo compreender que não o conheço.Então depois de tudo isso posso lhes dizer que o amor é. .......................................................................................................................................          

Autor: Paulo Jales Ribeiro