“Ainda vou estar aqui.
Quando você pensar que não estou, ainda estarei. Quando pensar que não conhece mais meus olhos, talvez o deixe vê-los brilhar novamente com tua presença.
Ainda vou estar aqui quando você finalmente decidir confiar ou não em minhas palavras, acreditar ou não em minhas promessas, perceber ou não minhas emoções.
Ainda vou estar aqui quando você abrir a janela do seu quarto e se lembrar de mim, quando repassar nossas memórias se perguntando qual parte da nossa história foi real.
Ainda vou estar aqui.
Quando achar que fui embora por não querer ficar. Quando sentir que já não se lembra mais do que fomos, talvez eu ainda possa mostrar o que ainda poderíamos ser.
Ainda vou estar aqui quando não souber o que dizer por medo do que você vai ouvir, quando eu não puder te tocar por medo de nos ferir.
Ainda vou estar aqui enquanto me houverem motivos para permanecer e até depois disso eu ficaria, porque não sabe, não sabe nem um pouco, do meu desejo enorme de te ver chegando e ter a sensação de que enfim estou em casa novamente.”
(Mozert)
