Estava uma tarde de sol. A assistência era pequena, as pessoas preferiam estar na praia ou no campo. As equipas estavam empatadas a zero e só faltavam 4 minutos para o termo da 2ª parte. A equipa da casa ainda não tinha perdido no seu campo nessa época. Os visitantes faziam um lançe de ataque e o central da casa fez falta clara para que o árbitro assinalasse grande penalidade. Após os habituais protestos dos elementos da equipa faltosa, que terminaram quando foram mostrados 2 cartões amarelos a dois jogadores da casa, o árbitro mandou marcar o penalty. Avançou para a marcação um jogador já bastante entrado na idade, indicado pelo treinador. Era um veterano e aquele era o seu ultimo jogo pelo clube. Iria terminar a sua carreira com chave de oiro. O veterano coloca a bola na marca de grande penalidade. Ajeita mais uma vez a bola. Recua uns metros, enche o peito de ar, olha para o guarda-redes e inicia a corrida para a bola. A cerca de dois metros da bola tropeça em si mesmo, cai para a frente e bate com a cabeça na bola que segue na direção da baliza.O veterano fica no chão agarrado á cabeça gritando com dores. Todos, incluindo o guarda-redes, ficam estupefactos com aquela situação do jogador aos gritos e a bola vai entrar no lado direito da baliza. O árbitro assinala o golo e aponta para o centro do campo a fim de reatar a partida. Os da casa não conseguiram já dar a volta ao jogo e assim sofreram a primeira derrota em casa com um penalty de cabeça.
